A felicidade é clandestina.

Pronto, com este titulo eu estraguei tudo o que eu mais prezava nesses nove meses de blogueira: repeti um titulo. Esse foi o titulo do meu primeiro post aqui. E, precisamente, este titulo mudou algo na minha vida. Eu passei a ter amor a escrever. Meio clichê dizer que um Blog mudou a minha vida, mas mudou mesmo. Pode ser que não tenha sido o Blog que mudou minha vida, não necessariamente, mas desde março de dois mil e dez, as coisas vem mudando muito. Aqui estou eu, no meu dia de folga, sentada na sala onde eu acabei de receber meu namorado, em frente ao computador, com minha irmã e meu cunhado, digitando este texto, esperando a boa vontade do meu irmão de ir ali comprar um sorvete.
Acontece que as coisas nunca foram assim, tão simples. E hoje, por algum motivo nesse fim de ano chuvoso, nessa cidade periférica, onde tudo acontece com todo mundo: pessoas morrem, carros batem, bebês nascem, a chuva cai e eu aqui: nessa vida simples.
Busque a felicidade como você puder, e faça de tudo por ela: Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. E é isso que eu vivo agora: felicidade, felicidade clandestina, clandestina por estar escondida aqui em casa, com um monte de coisas acontecendo lá fora e o mundo chamando por ela á: se ela soubesse o quanto foi desejada por mim.
Então que venha o ano novo, então que venha a clandestinidade.

Não preciso me drogar para ser um gênio; 

Não preciso ser um gênio para ser humano; 

Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.

Ps: Namorado, Familia s2